Elis Regina

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Sobre Elis Regina

Sob a tempestade cultural que marcou o Brasil na década de 60 – período pontuado pela inventividade de movimentos como a Tropicália e a Jovem Guarda – um trovão chamou atenção em especial. O ano era 1965, quando foi realizada a primeira edição do Festival da Música Popular Brasileira da TV Excelsior. A competição, dominada pelo tom minimalista da bossa nova, virou do avesso depois que Elis Regina Carvalho Costa subiu ao palco no dia 6 de abril para cantar “Arrastão”, de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Uma interpretação carregada de dramaticidade que mudaria a música brasileira para sempre. Elis tinha apenas 20 anos, mas já havia trilhado uma carreira prolífica. Nascida em 17 de março de 1945 em Porto Alegre, despertou para a música ao ouvir sambas-canção no rádio. E foi no mesmo meio que estreou, em 1957, no programa Clube do Guri, da Rádio Farroupilha. No ano seguinte, com apenas 13 anos, foi eleita a melhor cantora do rádio gaúcho. Não demorou a ser convidada para programas de televisão, gravou quatro LPs entre 1961 e 1963 e passou a cantar em casas de show à frente de conjuntos melódicos influenciados por crooners como Frank Sinatra, Bing Crosby e Annette Hanshaw. Comparada a divas como Ella Fitzgerald e Billie Holiday, Elis investiu no jazz em Samba – Eu Canto Assim, álbum de 1965 cuja mistura de ritmos com o gênero norte-americano trazia uma de suas maiores marcas: a versatilidade. Suas gravações soavam espontâneas, ao mesmo tempo em que mostravam um domínio vocal ímpar, e seu repertório descortinava um Brasil do cotidiano ao abordar temas como a feira (“Menino das Laranjas”, de Théo de Barros), a vida no campo (“Romaria”, de Renato Teixeira) e a religiosidade (“Canto de Ossanha”, de Baden Powel e Vinícius de Moraes). Em 1976, ela marcou a história da música mais uma vez com o espetáculo “Falso Brilhante”, uma retrospectiva de sua carreira com 42 músicas. O show ficou 14 meses em cartaz, recebendo um público de 280 mil pessoas para assistir a interpretações icônicas de músicas como “Fascinação” e “Como Nossos Pais”. Sua morte prematura, em 1982, causou grande comoção popular e levou 15 mil pessoas às ruas, que acompanharam o cortejo em São Paulo.

CIDADE NATAL
Porto Alegre, Brazil
NASCIMENTO
17 de março de 1945
GÊNERO
MPB

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