Desde que foi fundada, em 2020, a gravadora carioca Mainstreet Records tornou-se um expoente do rap brasileiro ao explorar parcerias do trap com o funk carioca. • Criada pelo rapper Flávio Cesar Castro, o Orochi, e o empresário Lucas Mendes Lang, o Lang, a Mainstreet Records nasceu com a missão de lançar e potencializar a carreira musical de jovens de regiões periféricas. Entre os artistas de sucessos contratados pelo selo estão Mc Poze do Rodo, Chefin, BIN e Borges. • Lang já era empresário de Orochi antes de os dois se tornarem sócios. Eles se conheceram por volta de 2017, quando Orochi ainda era adolescente e um astro das batalhas de rimas – o rapper foi campeão nacional quando tinha apenas 15 anos. • O nome da gravadora – que Orochi tatuou na cabeça – mescla as palavras “mainstream”, ou seja, aquilo que está na mídia dominante, e “street”, que faz referência à cultura das ruas. A Mainstreet aposta no potencial que a rua tem de estar no topo da mídia. • Gravado por BIN, rapper de Belford Roxo, o single “Marília Mendonça”, de 2020, foi o primeiro grande sucesso da gravadora. Naquela fase da Mainstreet, Orochi buscava talentos no underground carioca. Borges, MC da Zona Norte do Rio, estourou no ano seguinte com “Aonde Eu Sou Cria”. • Chefin foi outra aposta da Mainstreet que vingou. O aspirante a jogador de futebol viu seus raps viralizarem na internet em 2021 – “A Selva”, “Blindadão de Fé” e “INVEJOSO” dominaram as redes sociais – e acabou chamando a atenção da gravadora. Já com contrato assinado, lançou, em 2022, o single “212”, que se tornou um hit instantâneo, e “Deus É o Meu Guia”. • Mc Poze do Rodo, um dos nomes que mais se destacam no gênero hoje no país, encontrou espaço on-line em 2019, com números substanciais nas redes sociais. A consagração veio em 2021, quando assinou com a Mainstreet. O polêmico rapper emplacou de cara o single “Vida Louca”, fazendo da faixa um dos grandes hits do ano.