Se Ivory (2022), o primeiro álbum de estúdio de Omar Apollo, apresentava um pop abrangente e sofisticado, o sucessor God Said No (2024) é mais cético e circunspecto: ele percebeu que a fama não tem tanto glamour assim. Apesar de o álbum ter uma abordagem um tanto pessimista, Apollo continua a produzir músicas com melodias doces e texturas originais que o posicionam acima da média do pop convencional. “Spite”, por exemplo, apresenta uma bateria pulsante e um gancho apurado de sintetizador no qual Apollo aplica o formato de pergunta e resposta. O que seria pior: ser amado de um jeito precário ou passar a noite sozinho? O compositor norte-americano (de Indiana) aprecia esses momentos de dor porque eles resultam em boas músicas. “Foi uma época difícil na minha vida, mas, quando estou nessa zona de desconforto, eu produzo muito. Eu aprendo muito sobre mim mesmo, os pensamentos introspectivos aparecem e consigo escrever como estou me sentindo”, diz ele ao Apple Music. No fim, Apollo enxerga o álbum como prova do seu amadurecimento como artista e como pessoa. “Eu tive que ser a minha melhor versão e reprogramar a minha mente para pensar dessa maneira, alguém que merece tudo isso”, diz ele. “Eu tenho isso, eu posso fazer isso. Isso é diferente.”
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