Alceu Valença

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Sobre Alceu Valença

Um dos maiores cantores e compositores da música brasileira, o pernambucano Alceu Valença tem uma longa carreira e é dono de um estilo absolutamente autoral; combinando elementos de ritmos nordestinos e grooves da MPB, o artista conquistou o país com suas famosas e enérgicas apresentações ao vivo, nas quais canta sucessos que já são grandes clássicos do cancioneiro popular nacional, como “Anunciação”, “La Belle de Jour” e “Tropicana”. • Filho de um respeitado advogado pernambucano, Alceu Paiva Valença entrou para a faculdade de direito em Recife em 1965, mas nunca exerceu a profissão. Ele também foi fazer um intercâmbio na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e por lá aproximou-se dos jovens de esquerda. Logo começou a fazer música nordestina em solo americano e foi “adotado” pelos hippies de Boston. Deu uma entrevista para um jornal local, que o chamou de ‘Bob Dylan brasileiro’. • Depois de voltar ao Brasil e se formar na faculdade, Alceu foi morar no Rio de Janeiro. Ele tentou a sorte no Festival Internacional da Canção, ao lado de Geraldo Azevedo e Jackson do Pandeiro, mas sua música, “Papagaio do Futuro”, foi desclassificada. • Lançado pelo selo Copacabana, seu cultuado álbum de estreia, Quadrafônico, de 1972, é uma parceria com Geraldo Azevedo cuja produção ficou a cargo de Rogério Duprat. Apesar da ótima recepção por parte da crítica e de diversas participações em festivais, o álbum não foi um sucesso comercial. • Concebido também em parceria com Geraldo, além de Lula Cortes, o álbum Molhado de Suor, de 1974, apresentou uma proposta moderna influenciada pelo regionalismo, e rendeu sucessos como “Dia Branco” e “Cabelos Longos”. • 1976 marcou o lançamento do hoje clássico Vivo, considerado um dos grandes álbuns de rock brasileiro daquela década. Gravado ao vivo no Teatro Teresa Raquel, no Rio de Janeiro, o álbum trouxe sucessos como “Pontos Cardeais”, e manteve o músico em turnês pelos dois anos seguintes. • Entre o final da década de 70 e o início dos anos 80, o artista gravou uma enxurrada de hits, que trazem o aperfeiçoamento de suas fases regionalista e experimental, e a combinação com o pop em voga naquele momento. Foi neste período que surgiram “Coração Bobo”, do álbum homônimo de 1980, “Tropicana (Morena Tropicana)” e “Como Dois Animais”, do super clássico Cavalo de Pau, de 1982. • Os anos 80, aliás, foram um período altamente prolífico para o artista. Alceu seguiu emplacando hits, participando de festivais, fazendo suas apresentações apoteóticas em palcos do Brasil e do exterior e lançando álbuns anualmente – ritmo que ele manteve (e mantém!) constante ao longo das décadas. Faixas como “Anunciação” e “Solidão”, respectivamente dos álbuns Anjo Avesso e Mágico, são alguns dos destaques dessa fase. • Alceu é descoberto por um novo público nos anos 90, e volta às paradas de sucesso com o projeto O Grande Encontro (1996), gravado ao lado dos antigos parceiros Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Ramalho. • Em 2006, o artista se apresentou no palco do Marco Zero, no Recife antigo, para mais de cem mil pessoas. O show foi lançado como DVD, o Marco Zero (Ao Vivo), e misturou hits com obscuridades da carreira do artista, como “Voltei, Recife”, “Vassourinha Aquática” e “Ciranda da Aliança”.

CIDADE NATAL
Sao Bento do Una, Pernambuco, Brazil
NASCIMENTO
July 1, 1946
GÊNERO
MPB

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