Nascido em 1975, em Oxford, Daniel Harding deu início à sua carreira quando, aos 17 anos, mandou uma fita com a sua regência para o maestro inglês Simon Rattle, que imediatamente o contratou como assistente na Orquestra Sinfônica da Cidade de Birmingham. Quando Claudio Abbado ofereceu a Harding um cargo parecido na Filarmônica de Berlim, ele se transformou em um prodígio do circuito internacional de regência, enchendo a agenda de convites para participações especiais. Seu caminho profissional rapidamente o levou para a Europa continental, onde ele criou fortes laços artísticos com a Mahler Chamber Orchestra. Entre seus muitos álbuns com o conjunto, destacam-se gravações aclamadas, como o concerto para violoncelo de Dvořák, com Steven Isserlis (2013), e o concerto para violino de Brahms, com Isabelle Faust (2011). Harding também atuou na ópera – aos 30 anos, ele liderou a noite de estreia da temporada de 2005 do teatro La Scala, em Milão, quando regeu Idomeneo (1781), de Mozart. Em 2007 foi nomeado o regente principal da Orquestra Sinfônica da Rádio Sueca. Foi o início de uma relação de longa data que deu vida a gravações importantes – entre elas o Concerto para Piano Nº 1 (1858), de Brahms, com Paul Lewis (2016), e Ein deutsches Requiem (1868), também do compositor alemão, gravada em 2019. Apesar da sua agenda musical sempre cheia, Harding encontrou tempo para tirar sua licença de piloto de avião e, atualmente, trabalha para a Air France.