Conhecido pela ornamentação extravagante e andamento animado, o maestro, organista e cravista Ton Koopman é uma figura de destaque da chamada “historically informed performance”, em que a apresentação se aproxima da maneira e do estilo da época em que a obra foi escrita. Antonius Gerhardus Michael Koopman nasceu em 1944, em Zwolle, nos Países Baixos, estudou com o influente cravista Gustav Leonhardt e, aos 25 anos, fundou a sua primeira orquestra barroca. Em 1979, ele criou a Orquestra Barroca de Amsterdã e, em 1993, ampliou o conjunto com o Coral Barroco de Amsterdã. Como maestro, ele tem predileção por Mendelssohn, Weber e até Schumann, mas J.S. Bach é o centro do seu repertório. Depois de gravar todas as cantatas e as grandes obras para coral de Bach, ele se dedicou a Opera Omnia, projeto formato por 30 álbuns, gravados entre 2005 e 2014, com a obra de Buxtehude, antecessor do compositor alemão. Koopman não se limita a instrumentos de época e cada vez mais está à frente de orquestras como a Filarmônica de Berlim, a do Concertgebouw de Amsterdã e as sinfônicas de Chicago e de Boston.