Desde cedo, SZA sente o peso do mundo nas costas: do bullying sofrido na adolescência às composições intimistas, da faculdade de biologia marinha ao GRAMMY. Consagrada como a voz proeminente do novo R&B, a cantora norte-americana se descobre como a potencial voz de uma geração que não tem medo de mostrar suas angústias e fragilidades. • Nascida no Missouri, Solána Imani Rowe foi criada em Nova Jersey em uma casa muçulmana ortodoxa. Após os atentados de 11 de setembro, sofreu bullying por ir à escola com o hijabe. • Publicou as primeiras músicas em 2012, aos 23 anos, com referências que variavam de Billie Holiday a Björk. Antes disso, trabalhou como vendedora e estudou biologia marinha na faculdade. • A escolha do nome artístico de SZA foi inspirado em RZA, integrante do grupo de rap Wu-Tang Clan, e é também uma sigla para palavras relacionadas à fé muçulmana (Savior Zig-Zag Allah). • Em 2013, foi notada por Terrence “Punch” Henderson, presidente da gravadora de rap Top Dawg Entertainment. SZA se tornou a primeira mulher a assinar com o selo e, na sequência, lançou Z, com as participações de Chance the Rapper (“Childs Play”), Isaiah Rashad (“Warm Winds”) e Kendrick Lamar (“Babylon”). • Ao longo de quatro anos, SZA se tornou colaboradora de estrelas como Travis Scott (“OK Alright”) e Rihanna (“Consideration”), enquanto preparava o álbum de estreia Ctrl. • Lançado em 2017, Ctrl trazia a carga emocional e pessoal de SZA. E levou a cantora para o GRAMMY, com cinco indicações – tornando-se a mulher a disputar o maior número de categorias na edição realizada no ano seguinte. • No ano seguinte, foi mais uma vez destaque entre as indicações ao GRAMMY, desta vez com a colaboração com Kendrick Lamar, “All the Stars”, da trilha sonora do filme “Pantera Negra”. A música que chegou ao topo das paradas dos Estados Unidos e também ficou entre as selecionadas para a premiação do Oscar. • Livre de amarras musicais, colaborou com nomes de diferentes esferas da música pop, de Kali Uchis (“fue mejor”), Cardi B (“I Do”), Lorde (“Homemade Dynamite - REMIX”) à Maroon 5 (“What Lovers Do”). Com isso, ampliou seu próprio alcance para músicas extremamente pessoais, como é o caso de “I Hate U”.