Caso raro de longevidade na música brasileira, o Roupa Nova é um fenômeno popular. Formado em 1980 e em atividade desde então, o grupo carioca não só tem dezenas de milhões de discos vendidos como também é recordista em trilhas sonoras de novelas. Fiel ao pop romântico que a alçou ao sucesso, em músicas como “Dona”, “Anjo” e “Whisky a Go-Go”, a banda tem uma carreira singular. O Roupa Nova foi formado no Rio de Janeiro por Paulinho (voz e percussão), Cleberson Horsth (teclados e voz), Ricardo Feghali (teclados, guitarra e voz), Kiko (guitarra e voz), Nando Oliveira (baixo e voz) e Serginho Herval (bateria e voz). Essa mesma formação foi mantida por quase 40 anos, até o grupo perder Paulinho em 2020, que faleceu aos 68 anos em decorrência da Covid-19. Músicos talentosos e bastante técnicos, os integrantes eram sempre requisitados em estúdios para refinar o trabalho de grandes nomes da MPB, como Gal Costa e Simone, e do pop rock, como Kid Abelha. Eles também foram os responsáveis pela gravação da música “Tema da Vitória”, conhecida como “tema de Ayrton Senna” nas corridas de Fórmula 1. O grupo sempre buscou inovar. Em 2009, lançou o álbum Roupa Nova em Londres gravado no célebre estúdio Abbey Road, e com ele conquistou o GRAMMY Latino de Melhor álbum pop contemporâneo brasileiro. Em 2010, o ao vivo Roupa Nova 30 Anos teve participação de Sandy, Fresno, Padre Fábio de Melo e Milton Nascimento, e recebeu discos de ouro e platina. Já em 2019, As Novas do Roupa trouxe faixas com Luan Santana (em “Amor Sob Medida”) e com a mexicana Maite Perroni (em “Destino o Casualidad”), que integrou o RBD.