Talvez você tenha ouvido dizer que ROSALÍA é uma cantora de flamenco, mas a afirmação não poderia ser mais simplista: transitando pelo que há de mais vanguardista no pop e no hip-hop, a cantora recria as raízes da música espanhola com temperos latinos a partir de sua inquietude e de uma das melhores vozes da sua geração. • Nascida na cidade de Sant Cugat del Vallès, perto de Barcelona, em setembro de 1992, Rosalia Vila Tobella começou a cantar e dançar aos 9 anos. Certa vez, fez a família chorar, emocionada, ao cantar após uma refeição. • Apaixonada pelo flamenco na juventude – desde que ouviu uma gravação do cantor Camarón de la Isla em um parque com os amigos – ingressou na Escola Superior de Música da Catalunha para se dedicar ao gênero. • Aos 25 anos, foi até os Estados Unidos para gravar Los Ángeles (2017), o álbum de estreia fincado no gênero espanhol, com voz dela e o violão de Raül Refree. • A virada na carreira se deu com “Malamente”, o primeiro passo que antecedeu EL MAL QUERER (2018), segundo álbum com o qual ROSALÍA, junto com produtor El Guincho, passou a quebrar as barreiras entre gêneros como R&B, trap e a música tradicional espanhola. • O trabalho, que conceitualmente narrava o fim de um relacionamento, catapultou ROSALÍA ao sucesso mundial, com direito a um prêmio GRAMMY e um lugar na segunda versão da lista de melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone norte-americana, realizada em 2020. • A repercussão gerada pelo segundo álbum conectou ROSALÍA aos maiores nomes da música: entre 2019 a 2021 ela fez parcerias com Travis Scott (em “TKN” e “HIGHEST IN THE ROOM (REMIX)”), Billie Eilish (“Lo Vas A Olvidar”), Bad Bunny (“LA NOCHE DE ANOCHE”) e The Weeknd (“LA FAMA”), entre outros. • Lançado com muita antecipação, MOTOMAMI (2022) foi ainda mais subversivo. O trabalho é político (“CHICKEN TERIYAKI”), lúdico (“SAOKO”) e afetuoso (“HENTAI”), enquanto dialoga mais a fundo com elementos do reggaeton, do trap e do flamenco.