Eduardo Costa

Em plena quarta era do sertanejo, marcada pelo estouro do gênero universitário de Jorge & Mateus e Marília Mendonça, um nome se destacou por fazer sucesso nadando na contramão. Foi em 2000 que o mineiro Eduardo Costa lançou seu primeiro trabalho, O Menino de Goiás, e a partir daí se estabeleceu como ícone da música romântica à moda da terceira geração – assumindo o legado de gigantes como Zezé di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó. • Edson Vander da Costa Batista nasceu em 1978 em Abre Campo (MG), uma pequena cidade a pouco mais de 200 quilômetros de Belo Horizonte. Saiu da casa dos pais cedo, aos 12 anos, em busca do sonho de se estabelecer como cantor sertanejo. • Após se apresentar em bares e formar duas duplas sertanejas, o violeiro se lançou em carreira solo, conseguindo visibilidade em cidades do interior. O sucesso nacional veio em 2007, com Eduardo Costa (Ao Vivo). • Sua ligação com o modão sertanejo é antiga e profícua. Eduardo Costa já gravou parcerias com duplas de raiz como Gino & Geno (“Tô Indo Embora”, de 2005) e Chico Rey & Paraná (“Operário Vida Viola”, de 2006), além de regravações de pérolas do sertanejo romântico como “Minha Estrela Perdida”, de João Paulo & Daniel, e “Entre Ele e Eu”, de Zezé di Camargo & Luciano. • A popularização dos álbuns No Buteco (2005) e No Buteco 2 (2007), com regravações do sertanejo e da MPB, revelou um talento para a curadoria musical que lhe renderia fama meteórica em 2014, com o projeto Leonardo e Eduardo Costa no Cabaré (Ao Vivo). Ao lado de um legítimo representante da geração romântica do sertanejo, o artista reviveu clássicos do gênero (“Ainda Ontem Chorei de Saudade”, de João Mineiro & Marciano, “Vestido de Seda”, de Teodoro & Sampaio), intercalados com sucessos contemporâneos (“Seu Amor Ainda É Tudo”, de Bruno & Marrone). O projeto liderou rankings de vendas e ganhou uma segunda edição, Cabaré Night Club Ao Vivo, em 2016.