Baco Exu do Blues

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Acerca de Baco Exu do Blues

Quando a soteropolitana Pitty despontou no rock em 2003, acendeu o debate sobre o monopólio da região sudeste no gênero e se impôs contra o preconceito musical que muitas vezes insistia em restringir os artistas da Bahia à cena do axé e da MPB. Mais de 10 anos depois, foi a vez de Baco Exu do Blues rasgar o verbo sobre a mesma expectativa, desta vez no mundo do rap, e provar que o cenário não é restrito – mas que se apequena diante da grandiosidade dos talentos nordestinos. • “Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui”, canta Baco em “Abre Caminho”, do álbum de estreia, Esú (2017). A letra é combativa e intimista, revelando a jornada de enfrentamento do rapper nascido Diogo Álvaro Ferreira Moncorvo em 1996, em Salvador. • A rebeldia na juventude, resultante da inquietação diante do racismo, teve consequências: após passar por dez escolas e encarar várias repetências, decidiu abandonar o ensino formal no sétimo ano e encontrou na arte um espaço de aprendizado e transformação. • Da mãe professora de literatura, Baco herdou o gosto pela poesia e pela prosa, que conectou rapidamente ao rap. Na música “Esú”, ele conecta mitologia, religiosidade e intelectualidade, citando Rimbaud, Xangô, Thor e Canto de Ossanha, música de Baden Powell e Vinícius de Moraes. O álbum de 2017 ganhou notoriedade com “Te Amo Disgraça”, faixa sensual que rendeu a certificação diamante pelo sucesso estrondoso em plataformas de streaming. • Tendo ancestralidade, doença mental, preconceito racial e sexualidade como musas, Baco transpôs a agressividade para uma leveza sombria do blues em Bluesman (2018), o segundo álbum de estúdio. Mesclando o rap a elementos do gênero nascido de pessoas negras nos Estados Unidos, o baiano conquistou a crítica e as massas com um trabalho sofisticado e subversivo, que abocanhou dois prêmios Multishow em 2018. A faixa-título virou filme curta-metragem de oito minutos que desbancou Beyoncé e JAY-Z ao vencer o Cannes Lions na categoria Entertainment for Music. • A produção incansável de Baco se evidencia pelos sucessivos lançamentos, com destaque para Não Tem Bacanal na Quarentena. O EP de 2020 nasceu como uma alternativa ao hiato imposto pela pandemia. Produzido em três dias, a gravação caseira retrata anseios do período, com direito a sons de panelaço, comentários políticos e uma música dedicada à torcida de Baco no reality show Big Brother Brasil (“Tropa do Babu”). • Com sua poética, Baco encara de peito aberto o mundo externo sem deixar de olhar pra dentro. Com QVVJFA?(2022), sigla para “Quantas Vezes Você Já Foi Amado?”, o artista explorou a vivência afetiva do homem negro e conquistou a posição de quinto álbum mais ouvido no mundo na semana de lançamento pelas plataformas de streaming.

CIDADE NATAL
Salvador
NASCIMENTO
11 de janeiro de 1996
GÉNERO
Hip-Hop/Rap

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