Eletrônica

Desde o começo do século XX é possível observar manifestações da música eletrônica, mas foi apenas a partir dos anos 60, com as experimentações de Brian Eno, na Inglaterra, e de bandas como Kraftwerk, Tangerine Dream, Faust e Can, na Alemanha, que a música eletrônica começou a ganhar uma forma mais parecida com a que conhecemos hoje em dia. Na década de 70, artistas como Jean Michel Jarre, Vangelis e Isao Tomita ajudaram a difundir a música eletrônica através de trilhas sonoras para TV e cinema, e nos grandes festivais na Europa e no Japão. Foi também no Japão que surgiu a Yellow Magic Orchestra. Com o desenvolvimento da norma MIDI e o avanço do áudio digital, essa vertente inspirou artistas do movimento britânico New Romantic, como Duran Duran, Spandau Ballet, Culture Club e Eurhythmics, que acabaram se fundindo no gênero mais amplo do synthpop. Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, uma tradição mais diversa criou a electronic dance music, também conhecida como EDM. Com o declínio da música disco, DJs de Chicago começaram a tocar produções europeias dos anos 70, às vezes alteradas, remixadas e editadas. Com o tempo, DJs como Vince Lawrence e Frankie Knuckles começaram a usar baterias eletrônicas e sequenciadores de baixo em produções próprias, e assim nasceu o gênero house music. Não muito distante dali, produtores de Detroit como Juan Atkins e Derrick May criaram o que viria a ser mundialmente conhecido como techno. Daí por diante, o gênero explodiu, se popularizou e deu origem a múltiplos sub-gêneros pelo mundo todo: drum ’n’ bass, big beats, minimal techno, trance, acid-trance, ambient, intelligent dance music - IDM, e outros. No Brasil, a música eletrônica vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos. Com isso, grandes DJs têm alcançado fama internacional como Gui Borato, Mau Mau, entre outros.