Último lançamento

- 24 DE JAN. DE 2025
- 22 músicas
- Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida · 1970
- Bebadosamba · 1996
- Coleção · 2016
- Nervos de Aço · 1973
- Eu Canto Samba · 1987
- Paulinho Da Viola · 1978
- Eu Canto Samba · 1987
- Danca da Solidao · 1972
- Danca da Solidao · 1972
- Nervos de Aço · 1973
Álbuns essenciais
- Paulinho da Viola lançou Bebadosamba após quase uma década afastado dos estúdios. Mas os 30 anos de experiência nas rodas de samba do Rio de Janeiro não deixaram o músico na mão, e possibilitaram um dos trabalhos mais emblemáticos e bem-sucedidos de sua carreira. Ele voltou ao choro de raiz e aos sambas de calçada sem grandes experimentos, mas confiando em melodias inspiradas, no seu violão e nos arranjos orquestrados que geraram clássicos como “Timoneiro” e “É Difícil Viver Assim”.
- Com elegância e poesia, Paulinho da Viola une o samba de raíz ao choro com pitadas de bossa nova. Gravado em 1973, Nervos de Aço traz um toque de modernidade em seus arranjos e interpretações marcantes das faixas de grandes compositores, como "Sentimentos", de Mijinha, "Nervos de Aço", de Lupício Rodrigues, e "Sonho de Carnaval", de Chico Buarque. Um álbum extraordinário, produzido por Milton Miranda e Maestro Gaya, que vale a pena ser apreciado.
- Lançado em 1972, Dança da Solidão, como o nome denuncia, é um álbum de samba cercado de uma certa melancolia. Paulinho da Viola e Milton Miranda (produtor) se inspiraram em nomes como Cartola e Nelson Cavaquinho, pioneiros dessa vertente mais reflexiva do gênero. Este álbum é uma das obras-primas do carioca, com faixas como “Duas Horas da Manhã”, “Dança da Solidão” e “Coração Imprudente", entre outras que marcaram época.
Playlists
- O eterno portelense mostra porque é chamado de Príncipe do Samba.
- 2005
Com participação em
Sobre Paulinho da Viola
Baluarte do samba, do choro e do Carnaval, Paulinho da Viola ficou conhecido pela voz adocicada e pelo lirismo de sua obra. O compositor de “Coração Leviano” ganhou notoriedade por ecoar suas mensagens também por meio dos instrumentos – foi com a tensão da harmonia de “Sinal Fechado” que ele foi revelado nacionalmente em 1969. Suas composições sofisticadas se misturam com inovação em uma obra que não apenas resiste ao tempo, mas renova a música brasileira. Paulo César Batista de Faria nasceu no Rio de Janeiro em 1942. Filho do violonista César Faria, cresceu no bairro de Botafogo entre grandes mestres como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Dilermando Reis – e a influência de tantos outros que homenageou com lirismo e leveza na faixa "Bebadosamba", do emblemático álbum homônimo de 1996. Como passatempo, o jovem carioca passou a se dedicar ao violão e ao cavaquinho, apesar da insistência do pai para que seguisse uma carreira tradicional. Aos 19 anos, dividia o tempo entre o trabalho como contador durante o dia e a música à noite, frequentando saraus na casa de Jacob do Bandolim. Foi assim que se aproximou do compositor, poeta e produtor Hermínio Bello de Carvalho, que o incentivou a migrar de vez para a música e que se tornou seu parceiro de composição. Os primeiros passos na carreira se deram no começo dos anos 60 em grande estilo. Ao violão, ele acompanhava cantores em apresentações no Zicartola, restaurante fundado por Cartola e Dona Zica, até começar a se arriscar cantando sua obra autoral. A partir de 1965, participou da criação do grupo A Voz do Morro ao lado dos amigos Zé Keti e Elton Medeiros, com quem lançou suas primeiras gravações. No mesmo ano, a primeira parceria com Candeia, “Minhas Madrugadas”, foi gravada por Elizeth Cardoso. A carreira solo começou em 1968 com o álbum Paulinho da Viola, mas o sucesso nacional veio em 1969, quando venceu o Festival de Música Popular Brasileira com “Sinal Fechado”. A composição, cuja tensão harmônica cresce enquanto versos simulam um diálogo superficial e reticente entre amigos, lembra uma conversa em que a profundidade é proibida – um discreto e preciso protesto contra a censura da ditadura militar em sua fase mais violenta. Prolífico, o poeta gravou mais de 20 álbuns e lançou músicas que se tornaram clássicos modernos do samba, como “Para Ver as Meninas” (1968), “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida” (1970), “Guardei Minha Viola” (1972), “Pecado Capital” (1975) “Coração Leviano” (1978), “Eu Canto Samba” (1987) e “Timoneiro” (1993). A carreira longeva é também um ponto de resistência da música brasileira. Em 1973, Paulinho da Viola foi responsável pelo retorno do grupo Época de Ouro, que estava inativo desde o falecimento de Jacob do Bandolim em 1969. Em Memórias Chorando (1976), álbum instrumental, ele deu nova vida a músicas de Pixinguinha e Ary Barroso, além de apresentar composições autorais. Seu trabalho resiste ao tempo: o artista levou um GRAMMY Latino em 2021 na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode com Sempre Se Pode Sonhar (2020), uma coletânea de apresentações ao vivo. Foi a segunda vez que ele conquistou o troféu – a anterior foi em 2008, com o álbum Acústico MTV: Paulinho da Viola.
- DE
- Rio De Janeiro, Brazil
- NASCIMENTO
- 12 de novembro de 1942
- GÊNERO
- Samba