De aprendiz de violino a um dos expoentes do funk paulistano, MC Livinho caminha por uma trajetória musical de reinvenções enquanto enfileira hits de temáticas múltiplas, que vão de relações amorosas, noites de festa e consciência social. • Oliver Decesary Santos, conhecido como Livinho, cresceu na zona norte de São Paulo, no bairro Jardim Peri, em uma família evangélica. Foi na igreja que aprendeu os conceitos básicos da teoria musical e, aos 9 anos, em 2003, desenvolveu a habilidade de tocar violino. • Com 14 anos, Livinho já criava rimas de rap na rua. O passatempo se tornou sério e, ainda em 2008, a estreia como funkeiro se deu com a música “Origem”. • O primeiro sucesso aconteceu em 2014, com “Mulher Kama Sutra”, um funk de batida acelerada e melodia cantarolável. O clipe alcançou 200 milhões de visualizações no YouTube e colocou os holofotes pela primeira vez sob o funkeiro. • MC Livinho se reinventa musicalmente com frequência. Na primeira metade dos anos 2010, o menino bagunceiro na igreja e ótimo ao violino já havia se tornado fenômeno do funk erótico e ostentava uma tatuagem abaixo do umbigo com a expressão “crazy life” (“vida louca”) nas redes sociais. • A mudança seguinte na carreira assimilou o funk melancólico aos vocais envolventes do artista. “Fazer Falta”, de 2017, tornou-se um marco para este movimento responsável por trazer composições sobre sentimentos mais complexos e também profundos – e abriu as portas para nomes como Kevin O Chris. • Livinho viveu entre idas e vindas na carreira de jogador de futebol entre 2020 e 2021, mas isso não freou a produção musical. Em 2021, lançou Mágico dos Flows, um álbum no qual as batidas do funk são trocadas pelo groove mais visceral do trap. • Atento ao movimento do funk de mensagem e com forte carga emotiva, cuja popularidade cresceu em 2022, Livinho lançou o single “Pare de Chorar, Mãe”, uma história fictícia, mas baseada na vivência na periferia.