James Levine, que comandou mais de 2.500 apresentações como diretor musical da Metropolitan Opera de Nova York, nasceu em 1943, em Cincinnati (EUA), filho de pai violinista e mãe atriz da Broadway. Prodígio ao piano, Levine apresentou aos dez anos o Concerto para Piano Nº 2 (1837), de Mendelssohn, com a Orquestra Sinfônica de Cincinnati, e passou a se dedicar à regência a partir da adolescência. Ele estreou no Metropolitan em 1971 regendo Tosca (1900), de Puccini. Cinco anos depois, ele se tornou diretor musical, cargo que ocupou durante 40 anos. Nesse período ele regeu a companhia em diversas apresentações com um repertório variado, com destaque para Verdi e Wagner. O estilo de Levine levou o público para óperas tão diferentes quanto a brilhante comédia Falstaff, de Verdi, e a suntuosa Der Rosenkavalier, de Strauss. Levine também foi diretor musical da Orquestra Sinfônica de Boston, de 2004 a 2011, e se apresentou como maestro convidado da Filarmônica de Berlim, da Filarmônica de Viena e da Orquestra Estatal de Dresden. Seus últimos anos foram marcados pela doença de Parkinson – ele deixou a direção do Metropolitan em 2016 e se tornou maestro emérito – e por acusações de abuso sexual, que levaram o Met a demiti-lo em 2018. Levine morreu em 2021, aos 77 anos.