Duda Beat nasceu Eduarda Bittencourt Simões no Recife, em 1987. Alçada ao sucesso em 2018, a cantora encontrou nas dores do amor a essência da sua música – foi rapidamente apelidada de rainha da sofrência, dando voz a milhares de corações machucados com seu pop indie de tempero brega. • Duda Beat deixou seu Recife natal para viver no Rio de Janeiro aos 18 anos. Antes de embarcar na carreira artística, ela passou sete anos tentando prestar faculdade de medicina. Acabou cursando ciência política na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na qual se formou em 2018 com um trabalho de conclusão de curso que analisava a relação entre a religião evangélica e a política. • Foi em 2015 que veio a epifania. Duda entendeu que queria mesmo era ser cantora. Na época, ela estava em um retiro espiritual para se recuperar dos últimos namoros fracassados (coincidentemente, com músicos) e teve o insight: se ela se apaixona por caras que estão no palco, tem que tomar esse lugar para ela. Durante a adolescência, Duda tinha cantado como solista no coral da igreja que frequentava. • Sinto Muito, o álbum de estreia, foi lançado em 2018. Com 11 faixas que conversam entre si, ele é dedicado tanto ao sofrimento romântico quanto ao empoderamento pessoal da artista, que reflete sobre a necessidade de se estar ou não envolvida amorosamente com alguém. “Bixinho” foi o hit que lançou Duda ao estrelato. • O nome artístico Beat veio do movimento musical recifense que revelou Chico Science & Nação Zumbi: o manguebeat, uma mistura de rock, maracatu, rap, ciranda e coco. A influência do manguebeat na sonoridade de Duda aparece em músicas do segundo álbum da artista, Te Amo Lá Fora, lançado em 2021, como “Nem um Pouquinho” e “Tu e Eu”. “Meu Pisêro”, o primeiro single do projeto, tornou-se um dos grandes sucessos da cantora. • A cantora, que já foi backing vocal de Letrux e Castello Branco, conseguiu o feito de conquistar cenas muito distintas com sua irreverente mistura de ritmos. Com o status perene de diva pop, Duda foi abraçada tanto pelo público alternativo quanto pelos fãs dos ritmos nordestinos, como a bregadeira e o piseiro.