Sunburn

Sunburn

Ao lançar de forma independente o single “3 Nights”, no final dos anos 2010, Dominic Fike explodiu como artista multiplataforma. Suas músicas confessionais o tornam um genuíno fenômeno pop, digno de uma colaboração com Paul McCartney [em “The Kiss Of Venus”, do álbum III Imagined (2021), de McCartney]. Fike também atua em Euphoria, série [norte-americana de drama adolescente] em que exercita habilidades de interpretação sem interferir na sua carreira musical. “Eu gravo ou componho todos os dias”, conta o artista a Zane Lowe, do Apple Music. “Sempre que eu faço uma música, penso que é a melhor que já fiz. É difícil não querer lançar tudo na hora. Acho que muitos artistas se identificam com isso.” Este impulso criativo constante faz com que o terceiro álbum, Sunburn (2023), soe um pouco nostálgico para Dominic Fike. Faixas como “Dancing In The Courthouse” têm um leve traço de reggae que lembra sua juventude em Naples, na Flórida – junto aos problemas judiciais que enfrentou por lá. Já o groove inventivo e surrealista de “Ant Pile” começou a ser composto três anos antes, quando ele estava em um momento completamente diferente de sua vida. “Escrevi quando minha dependência química estava ativa e não tinha a menor condição de fazer música”, conta Fike. “Foram anos em reabilitações. Quando voltei, consegui terminar – foi um processo árduo. Eu precisei me olhar com profundidade. Tive conversas afetuosas com produtores, mentores e colegas de trabalho. Tirei um peso gigantesco dos meus ombros. Agradeço por isso ter tido um fim.”

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