O pianista polonês Krystian Zimerman apresenta sua tradicional leveza e apurada sensibilidade musical nas duas últimas sonatas de Schubert compostas meses antes do falecimento do músico, aos 31 anos, em 1828. Inquestionáveis obras-primas, ambas percorrem todo o espectro emocional, dos recônditos sombrios da alma do compositor à beira da morte, até a resignação diante do destino transmitida com leveza, suavidade e beleza. Zimerman maneja com habilidade os conflitos internos de Schubert em um álbum de impressionante profundidade e riqueza.