Preto No Branco Vertical (Ao Vivo)

Preto No Branco Vertical (Ao Vivo)

O Preto no Branco surgiu em 2015 com a proposta de trazer novos tons à música gospel brasileira. A banda, formada desde 2020 por Fadi, Luã Freitas e Silas Simões, apresenta o álbum Preto No Branco Vertical, que procura valorizar o respeito às diferenças e celebrar o amor de Deus. Sobre o título do álbum, Simões diz ao Apple Music que “são ‘músicas verticais’ por não terem um uma linha horizontal de poesia. Há um ser maior que nos rege”. E o álbum propõe a união. “É uma linguagem congregacional, para a igreja”, ressalta Freitas. “Foi um desafio gravar estas oito faixas de forma dinâmica e direta, sem espaço para muitas regravações”, lembra Fadi. Segundo o grupo, a ideia é que as músicas sejam utilizadas nas igrejas, encontros em células e estudos bíblicos. A seguir, o trio conta como cada uma das composições foi concebida. Glorificamos Luã Freitas: “Descreve o álbum. Tem uma linguagem tradicional, mas também moderna, e traz a igreja e o louvor. Convoca o povo de Deus a adorá-lo em espírito. Foi escrita por mim e pelo pastor Oseas Silva, que integra o grupo de música gospel Renascer Praise.” Fadi: “E tem a questão da pluralidade da voz, do ‘nós’. Parte da importância do álbum é que ele é congregacional, não tem o ‘eu’. E remete à infância, ao primeiro amor. Traz nostalgia, mas também é atual.” Silas Simões: “Abre o álbum como se deve abrir um culto. É uma celebração do nome de Cristo. É a adoração sincera e simples, mas um tanto litúrgica.” Mais De Ti LF: “Surgiu como uma devoção, durante o período de isolamento social [devido à pandemia da Covid-19]. Remete ao louvor das igrejas do Brasil. Foi feita para cantar junto e bater palmas.” Fadi: “Espero que ela chegue como uma pomba pousando na mão de cada ministro de louvor. Combina com os domingos e supre uma necessidade deste tipo de música nos cultos.” SS: “Me ganha por ser pop. A gente sente falta de cantar pop. E o Preto no Branco é esta pluralidade de ritmos. Remete ao gospel cantado nas igrejas nos anos 1990 e 2000. Também é brasileira demais, até por conta do sotaque baiano do Luã.” Comigo Estás Fadi: “Foi composta pelo Mike Lacerda, nosso produtor musical. Ele visitou uma amiga que estava com câncer e encontrou o pai dela desesperado. E a filha olhou para o pai e disse: ‘Vai ficar tudo bem, Deus está comigo.’ A menina debilitada acalmou o pai aflito. Isso aparece na Bíblia. A paz, a consciência de que Deus está no controle. Tentei trazer esta vulnerabilidade para a voz.” SS: “Fadi colocou todo o sentimento dela na voz. E traz a mensagem do Salmo 23: ‘Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Deus está comigo’.” O Que Darei? SS: “Eu compus [esta música] há cerca de 15 anos. É um pop meio progressivo, com uma linguagem mais britânica, porém ainda brasileira. Apesar de ser agitada, foi composta em um luto. Eu pedi a Deus que me ensinasse a lidar com aquela dor. Ele nos ama e não exige nada. E ainda promete um lugar para morar depois de partirmos.” LF: “E no culto há gratidão. A gente acredita que é sempre necessário celebrar e agradecer.” Derrama Tua Glória LF: “A composição é do Daniel Sobral, e a gente decidiu chamá-lo para participar. Quem produziu foi o pastor Marquinhos, ministro de louvor da Igreja Batista Getsêmani. Tem uma linha musical especial que traz a identidade do Sobral. Talvez seja a melodia mais bonita do álbum.” Fadi: A participação do Sobral mostra o coração da nossa banda. Ele me inspira desde o início da carreira. Foi uma maneira de honrar quem tem o coração como o da gente. E isto é o Preto No Branco Vertical: olhar para cima, para o amor.” SS: “Sobral tem uma grandiosidade na voz. E nós sempre nos manifestamos como uma banda de protesto. Antes era difícil fazer com que o público nos entendesse como cristãos, mas o cristianismo que vem depois de [Martinho] Lutero é protestante. É sobre mudar o coração e não ser conivente com tudo que está na Bíblia. Adorar a Deus é também quebrar algumas coisas dentro de nós.” Tua Glória LF: “A melodia tem uma mistura de músicas da Harpa Cristã [hinário cristão] com algo que remete aos corais de igreja. Tem pergunta e resposta, verso e repetição. A linguagem é simples.” Segura Minha Mão LF: “É especial. Foi escrita por mim e pelo Bruno [Carvalho], que é o baterista do álbum. Tem uma poética atual, com influência sonora do sertanejo contemporâneo. E é, de fato, uma oração.” Fadi: “Eu amo esta música por causa do verso ‘Se não for possível acalmar a tempestade, acalme o meu coração’. É sobre não estar bem, mas estar em paz, independentemente da altura da montanha-russa da vida em que você está. Eu amo isso.” SS: “Chorei no final da gravação. A letra me pega até hoje. Quando penso no quão insignificante eu sou, vejo um novo sentido para a vida. Eu tenho a presença de Deus em mim, por mais que eu não mereça. Agradeço pelo resultado desta música. Ela conectou todos os que estavam no estúdio. E eram presenças muito plurais.” Vem Queimar LF “É do período de isolamento social. Eu ia para o quintal de manhã para ficar tocando violão e adorando a Deus. Escrevi em parceria com o [cantor e compositor] Misaias Oliveira.” SS: “Eu fiquei feliz com o presente de poder interpretá-la. A gente seguiu a linha de harmonia dos corais do Brasil e de Angola. É para cantar em qualquer lugar. Esta é a força da nossa música e das mensagens deste álbum.”

Selecionar um país ou região

África, Oriente Médio e Índia

Ásia‑Pacífico

Europa

América Latina e Caribe

Estados Unidos e Canadá