Ao ser contra as tendências dominantes de 12 tons e técnicas de composição em série dos anos 60, Philip Glass tornou-se um dos compositores mais influentes do século XX. Embora um dos fundadores do minimalismo americano, Glass se voltou para o Romantismo, nos anos 80, e abraçou as formas tradicionais de composição, escrevendo óperas, concertos e uma vasta série de peças para concertos. Sua Sinfonia Nº8 é uma declaração dinâmica na tradição da grande sinfonia, que se desdobra em três movimentos. Com duração de 19 minutos, o primeiro movimento apresenta oito temas distintos e culmina em um final que agrupa todos em contraponto.