Between Us

Between Us

“São muitas músicas boas para escolher, essa é a verdade”, diz Jade Thirlwall, do Little Mix, ao Apple Music. “Então foi muito difícil selecionar os maiores sucessos.” Thirlwall não está exagerando: em 2021 elas se tornaram a primeira girl band a ficar 100 semanas no Top 10 da UK Singles Chart [parada britânica], e essa coletânea de sucessos chega depois de seis álbuns de estúdio e turnês esgotadas – e um repertório que dá para passar uma noite inteira no karaokê só com músicas do grupo. “Cada uma tem as suas preferidas”, diz Leigh-Anne Pinnock. “E nós também escutamos os fãs e sabemos o que eles adoram. Mas Jade está certa: são várias. A gente parou e pensou: ‘Como foi que fizemos isso? Dez anos de música boa pra caramba’.” Little Mix, é claro, faz parte da tradição dos reality shows da TV. Thirlwall, Pinnock, Perrie Edwards e a ex-integrante Jesy Nelson se uniram no X Factor do Reino Unido em 2011 e foram o primeiro grupo a vencer o programa. Assim como o One Direction, o começo banda se tornou uma nota de rodapé depois da onda de hits que veio depois. Dez anos mais tarde, o grupo celebra o sucesso com Between Us. “É muito impressionante, na verdade”, diz Thirlwall. “Estou orgulhosa do que conquistamos juntas e de como evoluímos em cada álbum. DNA [2012] foi só um álbum pop experimental, Salute [2013] tinha mais a ver com o nosso gosto e estava um pouco à frente do seu tempo, e Get Weird [2015] era uma mistura maravilhosa da música pop incomum. Depois, Glory Days [2016] literalmente captou os dias de glória, quando conquistamos o nosso lugar na indústria. LM5 [2018] foi o álbum em que amadurecemos e nos tornamos essas mulheres corajosas, e Confetti [2020] junta tudo isso. Cada período tem o seu significado e representa algo diferente.” A seguir, Pinnock, Edwards e Thirlwall escolhem, cada uma, as três músicas favoritas da gloriosa primeira década do Little Mix. Leigh-Anne Touch “Eu acho que aqui foi o momento em que as pessoas perceberam e disseram: ‘Ah, isso é Little Mix?’. E ela nos deu uma nova leva de fãs. Foi um momento legal. E não importava se você não era fã ou nem gostava do Little Mix, você adorava ‘Touch’. Foi um período ótimo para a gente. Fizemos o videoclipe com Parris Goebel, e a coreografia era simplesmente épica. Também deve ser a música mais madura que fizemos.” Black Magic “Não quero dizer que ‘Black Magic’ salvou a nossa carreira, porque seria um pouco dramático. Mas ela apareceu em uma época em que a gente realmente achava que a gravadora iria nos dispensar, vamos dizer assim. Nós tínhamos jogado um álbum inteiro fora e estávamos pirando. Daí a [compositora e artista] KAMILLE – nossa salvadora, nosso anjo – nos deu ‘Black Magic’. Para ser sincera, a gente não adorou a faixa imediatamente. Mas acho que todas nós sabíamos, no fundo, que essa era a música que salvaria tudo.” Break Up Song “Perrie sabe que essa é uma das minhas preferidas absolutas. Ela me lembra ‘Black Magic’, mas acho um pouco mais legal. Essa música teve uma boa recepção dos fãs quando foi lançada, que coincidiu com o primeiro lockdown no Reino Unido [em março de 2020], e as pessoas precisavam de um estímulo, um pouco de gás.” Perrie Shout Out to My Ex “É icônica. É épica. Ela ainda faz sucesso quando a cantamos ao vivo. Todo mundo adora, acho que porque as pessoas se identificam com ela, e isso definitivamente me faz muito bem. Até hoje eu simplesmente adoro.” Power “Essa é surreal. Ela é muito poderosa e grandiosa. Eu me lembro que na época a gente estava nos EUA, e o nosso empresário disse que Stormzy queria participar de uma faixa, que era o que a gente queria. Eu adoro o verso dele: um artista masculino falando sobre empoderamento feminino. É um rap animal e uma participação muito boa.” Sweet Melody “Fiquei surpresa que Leigh-Anne não tenha escolhido essa faixa. Ela chegou ao primeiro lugar depois de ficar meses nas paradas – a música cresceu organicamente de fato. O videoclipe é muito legal, e adorei fazer um vídeo todo coreografado depois de tanto tempo. E a gente ainda nem pôde cantá-la ao vivo!” Jade Wings “Eu vou ser sincera. Estou possessa porque as meninas escolheram duas das minhas favoritas. Eu ia escolher ‘Touch’ e ‘Sweet Melody’. Então ‘Wings’ é a minha primeira. Foi o nosso primeiro grande single como grupo, e fomos nós que o escrevemos, então ele é muito importante para a gente. E eu acho que, na época, ninguém escrevia música pop assim, então esse primeiro single serviu para mostrar quem a gente ia ser. A melodia é ótima, e essa é daquelas músicas em que a gente usou tudo o que podia, e funcionou.” Secret Love Song (feat. Jason Derulo) “Na verdade, gosto mais ainda da versão do álbum, mas esse foi um grande single também. É uma música que a gente adorava e sabia que daria certo, mas ela realmente ganhou vida própria. Eu adoro que ela virou um hino para os fãs LGBTQIA+. E eu adoro que isso tenha acontecido organicamente, porque certamente nós não planejamos nada. Isso revela a diversidade dos nossos fãs e quão variada é a comunidade que construímos com eles.” No More Sad Songs (feat. Machine Gun Kelly) “Essa faixa é bem subestimada como single e merece mais consideração. A gente estava tão ocupada na época que nem tivemos tempo de fazer muita divulgação. Mas eu amo essa música. A gravação do vídeo, em um ‘saloon’ antigo em Nashville, foi muito divertida e eu fiquei muito bêbada. O verso de Machine Gun Kelly é ótimo, e a música me lembra um momento bem feliz das nossas vidas.”

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